Caro ou barato
leitor, todo instante fazemos novas descobertas sobre nós mesmos, sobre os
outros, sobre coisas ou sobre nossas próprias ideias, porem nem sempre pomos
essas descobertas em exposição, pondo-a a discussão à possibilidade da
ridicularização.
Pois bem, cá ponho mais uma teoria vã sobre algo, neste caso por força de uma
má noticia venho expor sem nenhuma pretensão minha teoria sobre o sentido da
vida e sua forma de medida.
A existência ou sentido da vida, esta mais
atrelado ao momento que a qualquer outra forma de medição de tempo ou metas,
nós meros mortais vivemos uma insanidade que é o sonho de vida eterna, sonho
esse que alimentamos em todo instante que deixamos algo pra depois, pra próxima
oportunidade ou para segundo plano, quando na verdade deveríamos ter feito esse
"algo" no instante em que ele se fez necessário.
Todo estudo do
passado ou busca pelo futuro de certa forma pode ser um tipo de suicídio do momento, ou uma viagem no
tempo, barato leitor, essa é minha sutil teoria sobre a forma de viver a vida
baseando-se em momentos.
Entretanto, mais intenso que essas métricas fúteis de classificar coisas, atos
e "certos" é simplesmente ter para si suas próprias crenças e
definições, onde mesmo que vivendo
dentro de uma sociedade regida por regras pré formatadas não é justo fixar-se a
isso e padronizar-se a si mesmo com ideias pré estabelecidas, a liberdade em si
é poder e fazer suas próprias escolhas, ter suas próprias ideias.
Ao louco que goza de
sua liberdade e loucura deixo meu apreço, pois talvez esse
"classificado" tenha alcançado o ápice da descoberta sobre a vida,
talvez esse "classificado"tenha obtido êxito ao descobrir o real
sentido da vida.
Não limito-me a essa crença, mas baseado na liberdade e nas possibilidades
penso que todo aquele que tem ciência de seus atos, suas buscas, suas
descobertas, está sim em plena "certa vida" [ou vivencia].
"No instante em
que entendermos a real importância dos momentos, passaremos a entender todo
sentido da vida."
J.A