quinta-feira, 29 de outubro de 2009

[Silver] Casa comigo

São as palavras que se desapegaram do pensamento

Brincando com a paixão
Fizeram essa verdadeira confusão
O sumiço do sol a beira mar
Se não o sorriso do luar
Das flores dos teus cabelos
Ou quem sabe dos seus lindos seios

Ainda que o poema não encabula-se com palavra belas
A menina esconde-se descabelada, de mim
Se prende por entre as sobras da cortina de fuxico aberta
Vem de longe sorrindo, segurando as transas ainda não feitas
As belas coxas de fora, ora bolas
Parece que é pra se apaixonar.
E sem pensar se viu alheia
Me fez feliz em vê-la
Com seu sorriso morno
Destrambelhara meus pensamentos.

Esqueça todos motivos
Foi sem eles que surgiu;
O sol que nasce bonito
A lua com seu frio aflito
O vento miúdo sem medo
A ladeira que brilha de longe

Se recompôs de mansinho
Desmantelando os cabelos
Olhando nos olhos
E mandando beijo

Deixe de manha menina
Vem me dá um cheiro
Venho de longe só para roubar os seus beijos
Vejo naquela réstia, a sombra do passado
Mas esqueça esse ingrato, porque vamos casar na capela.

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[silver] "Que os pensamentos tornem-se a expressão do corpo"