domingo, 7 de junho de 2015

[Silver]A vida sem água - Surubim - PE


Olá meus amigos bons de cálculos...

Vivemos uma [oficial] pré crise de água, onde nossos reservatórios estão abaixo dos 10% e nosso consumo continua basicamente  o mesmo.
Esse fim de semana (06/06/2015) fui visitar a barragem que nos abastece (Jucazinho) e foi triste a sensação de pré-morte.
Isso mesmo amigo, pré-morte, pois ver nos olhos de minha mãe lagrimas silenciosas e em mim angustia.

Curioso fui "googlear" e vi que nosso reservatório esta com pouco mais de 5,5% de água o que representa 17.000.000m³ de água.
Não sou dotato de inteligência, mas me aventurei aos cálculos e olhem só...

Se temos 17.000.000m³ e um nordestino gasta em média 125L de água por dia (A média brasileira é de 187L/dia).
logo, 0,125m³/dia e temos uma população superior a 50.000 habitantes em nossa pequena cidade.
Teoricamente (e simples) temos o consumo médio da cidade de 6.250m³/dia.
Sendo...

17.000.000m³/6.250m³ = 2.720 dias
2.720d/365d = 7,45 anos. (de vida)

Claro, essa conta é extremamente furada e pouco precisa, mas se você parar pra pensar... Que merda droga estamos fazendo? Pois por mais otimista que eu tenha sido em considerar somente 50.000 habitantes (e não os habitantes das demais cidades à qual a barragem também fornece água) e que todos tem o bom senso de "economia", ainda assim o tempo de água que temos não nos leva a muito longe.
Já passou da hora de termos consciência de que esse bem "renovável" e simples que à 10 anos atrás gastávamos em brincadeira a cada dia torna-se mais escarço e se não tomarmos medidas extremas nossos filhos não terão esse bem que é fonte de vida.
 

Caro leitor ou amigo, sempre prego o que passou a ser considerado clichê, o Amor, e vaga seria minha postagem se não dissesse que não estamos amando nem nossa linhagem, nem nossos próprios filhos quando não  chamamos para nós essa responsabilidade que é assegurar a vida das próximas gerações.

Já fiz viagens fantásticas, já vi coisas maravilhosas e boa parte delas banhadas por água, mas entre elas vi cenas lastimáveis, como estar morto de cede e cansaço a beira de um "rio" e não poder beber de sua água, simplesmente pelo fato da'quela água esta poluída, ou de passar por um trecho onde havia um rio e hoje só ver areia.

Amigos, não podemos deixar essa herança de morte para nosso descendentes!
  

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