segunda-feira, 13 de outubro de 2014

[Silver] A infelicidade de Sentir

Não antes repudio-me do que sinto, quisera Deus dar ao homem o poder de sentir, dar a ele a liberdade não bastaria?
Quisera eu não mais sentir apreço nenhum por estrelas e sorrisos, quisera eu amar somente o frio e rígido metal.

Ao fim, parece a mim por descuido do amargo, acreditar que todas são iguais, umas piores que outras mas todas iguais.
Teria eu perdido o senso da frieza e do desdém?
Bem queria, não mais em meu peito deixar brotar quaisquer sentimento de amor.
Não por egoísmo ou egocentrismo, mas que por cuidado e zelar pelo que tenho e sou.

Não há Deus, pior pecado que esse que sinto, em sentir em mim todo esse amor e não poder despertá-lo, é como se eu aprisiona-se em me peito um vulcão em larvas.
Posso ao menos regozijar aos céus tamanha dor? Posso ao menos querer consolar-me na solidez e frieza do metal?
Peço ao pecado perdão, por dele ter apropriar-se.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

[Silver] Explorar o presente de outros mundos

 Juventude que se passa, ao logo dos anos vamos cortando bolos ou recebendo parabéns anuais, mas não é isso o que provavelmente caro ou barato leitor você intitula de aniversário que é de fato seu envelhecimento ou mais falsariamente falando, amadurecimento, o que te faz viver isso, teoricamente é o presente, são os presentes diários que você ganha e que ficam pra você, é o conhecimento adquirido e compartilhado, são as experiências que você adquire.
Quem não vive não goza dos prazeres que é hora está em êxtase de felicidade e hora em profunda tristeza, com isso adquirir ciência da lição do que aconteceu.
Aprender com o passar do presente a entender e aceitar diferenças e aceitações, ver que a frente de seu nariz há um mar com mais de 7 bilhões de mundos, pois cada ser humano traz consigo um mundo ou uma formação dele, e não há nenhum córtex central igual ao outros, por isso somos mundos únicos.
Mundos esses que devem ser habitados é compartilhado com outros, assim vivemos em uma constante viagem, onde vamos dia após dia explorando novos mundos, novas culturas, novas crenças e por mais surreal que pareça levamos nosso mundo para dentro de outros mundos e quando saímos de um deles deixamos um pouco do nosso mundo e levamos um pouco d'outro.
Esse é o presente que ganhamos dia após dia, nos cabe todos os dias voltar ao nosso mundo e organizar-lo para que possamos nos entender, nos situar e preparar-lo para que possa ser também habitado por outras pessoas e seus mundos.
Caro e estimado leitor, espero que ainda esteja aqui, nessa fração de mundo que compartilho com você a cada desaguada que despejo aqui com míseros pares de frases, que consiga entender se já não entende a importância de amadurecermos e dar-se o prazer de envelhecer, de ser lúcido nessa loucura que é a simplicidade de viver, que saiba gozar dos mais vastos prazeres que nos é oferecidos.
Antes que a leitura lhe seja maçante cesso-me por aqui, espero humildemente que compartilhe seu mundo de alguma forma com o meu, nos foi dado o dom da comunicação, que podemos desfrutar por alguns sentidos, façam deles portas e janelas para novos mundos.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

[Silver] A intensidade dos sentimentos [in]comuns.

O tempo está cada vez mais veloz, nos meros mortais estamos assistindo a vida sem vive-la, isso não por falta de oportunidades ou facilidade, pois é claro que hoje em dia temos muitas facilidades, porem caro ou barato leitor, nós perdemos o interesse em sentir e adquirimos um medo insano de perder.
Paixões frias e falsos Amores, são os causadores de nossa falta interesse, pois paixão é um curto prazo de emoção, que aumenta com o interesse e que assim como uma chama quanto mais alimentada maior fica, mas isso meu caro, leva um pouco mais de tempo assim como a madeira que é queimada aos poucos até virar carvão, pra só então seu fogo ser mais intenso e duradouro, carvões também viram diamantes, você sabia disso barato leitor?

Há paixões que com o tempo não viram somente carvões e sim diamantes.
O fim, ora é belo, como o final de um bom filme, de um bom livro, de uma boa musica, nos deixa um gostinho de querer mais, porem sua qualidade foi tanta e tão intensa que seu durante tornou-se infinitamente maior que seu mero fim.
Mas para isso talvez nos falte um pouco mais de interesse com o próximo, não pelo que ele possa oferecer e sim por quem é, suas ideias, seus sonhos, seus anseios, sua vida até suas falhas, assim não simplesmente somar ou subtrair, mas compartilhar a vida, essa dádiva que nos foi dada para ser vivida no plural de forma singular.


Só quem consegue admirar as estrelas pode identificar um brilho num olhar.


Te Amor.