Quisera eu não mais sentir apreço nenhum por estrelas e sorrisos, quisera eu amar somente o frio e rígido metal.
Ao fim, parece a mim por descuido do amargo, acreditar que todas são iguais, umas piores que outras mas todas iguais.
Teria eu perdido o senso da frieza e do desdém?
Bem queria, não mais em meu peito deixar brotar quaisquer sentimento de amor.
Não por egoísmo ou egocentrismo, mas que por cuidado e zelar pelo que tenho e sou.
Não há Deus, pior pecado que esse que sinto, em sentir em mim todo esse amor e não poder despertá-lo, é como se eu aprisiona-se em me peito um vulcão em larvas.
Posso ao menos regozijar aos céus tamanha dor? Posso ao menos querer consolar-me na solidez e frieza do metal?
Peço ao pecado perdão, por dele ter apropriar-se.
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[silver] "Que os pensamentos tornem-se a expressão do corpo"