terça-feira, 5 de abril de 2011

[Silver] Sobre ser feliz sozinho.

CHRISTOPHER MCCANDLESS



Acordei, vi ao longe pessoas atravessando a rua pela faixa de pedestres cada qual portando sua vida única!
Acordei, essas pessoas não estavam mais ali, nunca mais as vi.

Dias atrás assisti um filme baseado na vida de um “maluco” chamado CHRISTOPHER MCCANDLESS, ou Alex o Super Vagabundo, um rapaz que segundo textos e histórias que o povo conta, abandonou essa vida de valores materiais para poder escolher a vida que quis ter, viver livre como nós homens somos, ou melhor, deveríamos ser.

Guardo do filme somente o que faz refletir sobre: Afinal, o que queremos da vida?
Nada pode nos parecer total!, Tudo nos parece total quando ansiamos por este?

Ok, fato é que tudo é muito.

Eu, dono (até presente momento) dos dedos que postam, da mente que escreve, da vontade de confundir-se-me, acredito nos erros, admiro um esdrúxulo procimo, sem acento e sem X, admiro a vontade alheia puramente dita e feita.

Mas voltando ao tema que não seria inicial se não fosse o acaso, o sonho de liberdade, a liberdade sonhada, direito adquirido desde o momento em que somos liberados por nossos Pais, mas este direito, salvo uns ou outros nos é tirados por nos mesmos na ânsia de sermos livres.

Oras, até eu confundi-me já!

Quantas vezes, pessoas, ou nós mesmo não tentamos sermos livres, mas nos deparamos com coisas ou motivos insólidos que nos fazem re-pensar na vida, nos meios.

“A felicidade só é verdadeira quando compartilhada”, antes de ter este contato com a história do Alex, eu, o cara que se põe a desfrutar de seu tempo, não tão amigo leitor, pude apreciar momentos lindos aos olhos, ao paladar, ao olfato, ao tato... Mas dentro de tamanha felicidade faltava-me Algo.

Falta-me não eu mesmo como em momentos acreditei, mas uma pessoa que mesmo sem motivos aparentes me faz um bem tão incondicional que até mesmo crente que nós somos responsáveis por nossa própria felicidade, penso que nada é mais gratificante que “estar feliz junto”, dias depois pude assistir o filme que relata a vida e morte (Severina) desse aventureiro que pode fazer o que quis, no seu momento “Super- Vagabundo”, mas que aparentemente fez muitas pessoas sofrerem e que teve uma morte um tanto solitária.

Pobre daquele que angustia na solidão, mesmo que acompanhado de si mesmo.

Como disse antes, admiro os erros, os erros são belos, mas teus atos são importante na vida de outras pessoas?, e o quão importante sua felicidade é para estes?

Parece-me leitor, (que a esta altura deve estar perto da fuga deste blog, é só clicar em sair) que nós humanos não somos totalmente capazes como imaginamos, mesmo no tudo falta algo.

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[silver] "Que os pensamentos tornem-se a expressão do corpo"