A arte de escrever é o simples ato de tocar levemente as teclas, dando forma a frases que podem ser entendidas, ou simplesmente torna-las frases inconsistentes. "Não me cobre acentos!"
segunda-feira, 12 de abril de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
[silver] Sonho de uma Motocicleta.

Quando penso que já vi cada coisa, me deparo com cada coisa que me deixa sem coisa alguma pra falar.
sexta-feira, 19 de março de 2010
[Silver] "Promoção imperdível"
Viaje por todos os continentes em aeronave particular, com seguranças e com as melhores hospedagens GRATIS, e como se não bastasse ainda terá direito a acompanhante e uma ajuda de custo mensal.
Saiba como;
Filie-se a um partido político brasileiro, e faça as promessas mais canalhas possíveis.
Não é preciso ter nível universitário, não precisa ser bonito e ter todos os dedos, não precisa de fiador e nem comprovar renda.
Simples e fácil, basta ter o máximo de votos do povo, que será premiado.
Esse premio dura por QUATRO anos, podendo ser prorrogada por mais QUATRO anos.
Parece difícil, mas não é, o povo é bobo, vota sem pensar.
Essa campanha é patrocinada pelo Brasil, terra de todos os santos. (E canalhas também)"
É duro olha para o titulo de eleitor e ter em mente que isso é uma cafajestagem tremenda, mais valhe as putas da Augusta (Esses dias passei por lá, e tinha uma loira fantástica), afinal teoricamente quando você faz um programa não paga diretamente os impostos, até onde eu saiba, se bem que acho provável que abram um novo; “ISFPTN”.
(Imposto Sobre Foda Paga no Territorio Nacional)
É triste saber do esquema furado que virou nossas eleições, afinal, o presidente ao meu ver, não é mais que um SORTUDO, "sorteado pelo povo", para dar a cara a bater, é, é isso mesmo, afinal como toda PROMOÇÃO sempre há um lado negativo.
Claro, estimado leitor é provável que alguns, espero que você seja um desses ainda acreditam que a coisa pode melhorar, e que escolhe a dedo à quem dará o seu tão precioso voto.
"Piada não é, mas no meu trabalho confesso que sinto vontade de começar uma coleção de Títulos Eleitorais esquecidos, acredite, os camaradas que vem trazer os documentos para registro, tão pouco fazem questão do Titulo Eleitoral, que por sua vez, ficam estocados aqui na gaveta à espera de seus donos" rs.
quarta-feira, 17 de março de 2010
[Silver] Som digital
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
[Silver] Luci
“Quase estupidez apaixonar-se pela perfeição.
Estúpido mais ainda me torno ao sonhar assim.
Nesse sonhar insano, confundo-me intencionalmente com o sonho."
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
[Silver] Não veja na novela!
Decidiu que não havia porque se preocupar com ninguém, afinal era maior e ninguém nunca se preocupará com ele, sabia que mesmo com tamanha família, e manada de “amigos” tão pouco um pouco fariam para ajuda-lo, resolveu recorrer a “Pai Fernandes” bem falado naquela região, e descobriu que nem esse que carregava estampado em postes ou em pilastras de ponto de ônibus tão pouco exercia papel de “Pai”, cobrava por uma ajuda... Oras!
Ficou zangado e viu que mais uma vez não tinha ninguém naquele congestionamento de gente "vivente".
Pegou suas poucas roupas jogou-as na mochila e foi “caminhar”, escolheu a direção do vento que o empurrava para o norte, foi caminhando assoviando uma musica que conhecia só por assovio...
Moon River, wider than a mile...
Reparou que jamais em tanto tempo naquele lugar tinha reparado no céu, visto as árvores centenárias que descansavam naquela praça onde nasceram, e como ele jamais saíram daquela terra.
De certa ou errada forma descobriu que tinha muito o que descobrir, muito o que não aprender, pois já tinha aprendido tanta coisa com quem andará até aquele momento que era melhor deixar o desapego tirar dele alguns costumes que cultivava até ali, ficou reparando nos homens que por ele passavam, todos de terno alinhado, todos muito bem vestidos, mesmo que sem vestidos afinal homem que é homem não usa vestidos.
Resolveu que aquela cidade vestida de concreto já estava calejando seus sentimentos, que era hora de conhecer a civilização, elaborou um plano, um roteiro um tanto sem destino, mas que segundo o mesmo esvaziaria tudo de refinado e chique que aprendera.
Três ou Dez léguas andadas descobriu que seu plano nenhum pouco santo estava no fim, a fome apertou e um camburão virou a esquina em sua direção, dois soldados amarelos desceram e mandaram que colocasse as mãos para o alto berrando em voz alta que mostrasse sua carteira de trabalho, coisa que semanas antes tinhas rasgado por revolta, enquanto o motorista terminava de puxar o freio de mão, no estralo final da lavanca de freio lamentou a si mesmo não ter tal documento, e avisou que não o possuía.
Os soldados escancararam um sorriso mais amarelo ainda em suas faces, e como ar de gloria, o carregaram para a jaula do camburão, sem nem ao menos perguntarem seu nome.
Horas de sacolejo rendeu mais dois vagabundos para aquela jaula, que entre freadas e curvas parou em frente a uma delegacia que mais parecia um matadouro.
Os vagabundos foram tirados da jaula e levados a uma sala nos fundos daquela que mais parecia um matadouro, os três foram jogados pra dentro da cela, e avisados que vaso estava entupido, mas em momento algum foi perguntado seu nome.
Lá descobriu que passaria alguns dias com seus dois novos amigos, que até então eram só mais dois vagabundos.
Os vagabundos tinham nomes e eram dois compositores que o governo de tal época não gostava de suas letras convincentes e enganadoras que viviam compondo em forma de protesto...[Censurado]
Mas isso é segredo, não vá publicar na novela das oito!
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
[Silver] Quente

__"Parece que não há mais o que postar, parece que não há mais o que dizer.
Fica calado, com as palavras na boca, pensando, analisando e com isso o tempo passa.
Os dedos não mais se importam em serem uteis, tão pouco querem trabalhar.
A mente vazia clama por matéria, clama por vontade ou nem que seja um ilustre desejo."
Aos poucos vamos analisando o caos que é a vida em sociedade, vemos os diversos tipos de pessoas que circulam a nossa volta, pessoas das quais tão pouco sabemos, alem de suas fisionomias um tanto pálidas, seja na rua ou no ônibus que para variar mantem-se lotado.
O calor fez-se insuportável, fez-se valer o seu valor...
A volta parecia densa, o caminho se alongava não só pelo peso da mochila nas costas, mas por saber que mais um ônibus estava a minha espera, seguindo para o ponto onde iria encontrá-lo.
Parei enxuguei o suor que surgia na testa, e só um sabor me veio a cabeça naquele terminal lotado, o sabor da Coca, abri a carteira e notei que não existia mais a cédula de “um real”, em seu lugar pesava uma tartaruga marinha, levado ao impulso de adquiri uma lata daquela bebida “refrescante” não perdi meu tempo analisando valores, até ao pedir a Coca e entregar a tartaruga marinhas, notei que ainda faltava meio valor da cédula que faltava em minha carteira.
Tão pouco exitei em pagar one dólar and forty two cents em trezentos ml’s de um “Xarope” com formula duvidosa.
Segui meu caminho, sem pouco reparar no que acontecia ao meu redor, estava bebendo de forma prazerosa o que Valheu minha tartaruga marinhas e mais um quarto da mesma.
Segui meu rumo até que um moleque de rua, todo sujo, com um olho um tanto inchado e com as roupas esfarrapadas me pede algo, imaginei ser grana, e logo disse que não tinha (afinal não tinha mesmo) mais uma vez me pede algo, desta vez já atento escuto bem seu pedido, ele pedia um gole de minha tão valiosa Coca, senti a vontade de negar- lhe mas algo me disse que o mesmo sabor que senti a pouco, não seria mais o mesmo, aos poucos a lata se desprendeu de minhas mãos e senti o chão, senti a turbulência, senti o ódio de estar ali e fazer parte de tudo aquilo sem ao menos ser consultado.
O sol já havia sumido por detrás daqueles prédios cinzas, daquela fumaça carbônica, daquele som inconfundível. O calor ainda estava presente, porem nas faces cansadas e um tanto exaustas das pessoas que passavam, mostravam mais preocupação com mais um começo de noite chuvosa do que aquele calor torturante.
O tempo é confuso, é turbulência pura, sabendo disso continuei caminhando sem perder a noção da confusão que via.
O ponto chegou, o ônibus chegou e eu não chegava nunca em minha casa, não chegava nunca em meu destino, logo soube que o caminho é longo!
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
[Silver] Um escritor sem alma e um corpo fiel

Pegou o livro de capa dura, o qual não consegui reparar o nome no titulo, segurou firme com sua mão grossa e mal tratada uma ou duas dezena de folhas, rasgou com uma firmeza que até o frio daquele fim de tarde arrepiou-se, pegou o punhado de folhas e atirou ao fogo.
O fogo por sua vez devorou aquelas linhas de letras do papel faminto, dando mais um bocado de calor aquele homem que pouco se importava sobre o que tratava o livro, não expressava culpa alguma por tal ato e sim uma forte e preocupante duvida; o quanto mais aquele fogo duraria?
Esticou-se sem levantar-se e puxou o cobertor de retalhos cheio de terra para cima de si, de imediato escondeu-se, de forma que parecia mais uma camuflagem, daquele vento seco e gelado, mas muito atento ao fogo, pois o fogo não estava pra brincadeira e enquanto não devorasse aquele livro por inteiro, até a ultima linha não daria sossego ao ser que o alimentará, por um instante seu olhar mostrou não ser mais de um homem, não ser mais que um pedaço de gente morta que ainda respirava no canto de uma praça vazia, enquanto jogava ao fogo o ultimo punhado de cultura que tinha em mãos.
Aos poucos adormecia naquele frio cortante e logo por ele passou o povo que celebrou a vida, comeu a hóstia, bebeu o vinho, abraçou o próximo e pediu perdão na missa das seis.
Não parou nenhum humano perto dele pra saber se respirava, vai ver a alma daquele povo ficou ainda debaixo da coberta, debaixo de um céu estrelado, dançando e festejando mais um domingo de paz.
O livro tinha acabado, o fogo foi apagado por fome, o domingo chegava ao fim, segunda talvez tenha mais homem, tenha mais livro, ou não terá mais ninguém.
Segunda-feira encontraram um corpo de um homem na praça, ainda sentado de frente a cinzas ainda mornas de uma fogueira, enrolado em um coberto de retalhos. Morreu congelado só encontraram em seus braços um grosso exemplar do livro sagrado, o corpo foi retirado sem mais informação.
“Amanhã não tem praça, não tem brincadeira nem oração.
Acabou a cachaça, o pedaço de pão não vai ter mais confusão.
O cachorro ficou sem dono, a Maria sem chamego e o pedestre sem informação.
A divida foi quitada, não vai ter mais fumaça e nem mais curtição.
A cidade calada, sem nenhuma piada perdeu mais um ex-cidadão.
O nome não se tem, documento não resta o que resta é uma inscrição.
Salmo: 22.”
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
[Silver] Obrigado 2009! Muita ousadia em 2010!
Este cá que já esta “passado” me deu um mar de lições, paixão, desilusão, saudade, vontade, viagens, amigos, risos, quase choro, um choro inteiro, um ódio, um tanto de piadas pela manhã, ausência, quase cadeia, novo visual, alguns amigos, pouca grana e sonhos
Foi sem duvidas um ano que será muito bem lembrado, por seus acontecimentos e pessoas que passaram por minha vida que prometeram que iam ficar, poucas ficaram de verdade e algumas resistiram temporais fortes.
Agradeço, o medo, a raiva, o idioma Alemão o Espanhol e porque não o velho e infeliz inglês, ao Bil Gates e o Steve Jobs, o velho que inventou a Contabilidade, o ex-frei Leonardo Boff, a meus Velhos (sempre!!!), a uma quase namorada (a qual ainda ponho-me a sentir falta), a uns mochileiros, a filha da puta da minha irmã, irmãos e irmãs dos meus velhos, as vós também, aos colegas de curso, as conversas com o Sr. Evandro que me falava dos conhecimentos biblicos, a meu ex-chef que me ensinou muito no meu ex-trampo, ao velho (e espero que em 2010 seja finado) Sarney, ao cara que inventou a “Croc’s”, as caronas, a muedinha de 1 real que salvou o meu dia...A quem perdeu o tempo lendo este blog, opa tenho um tanto a agradecer ainda, mas pouparei o leitor dessa banalidade.
Queria também agradecer a toda desgraça “causada pela mãe natureza”, que se tudo der certo segundo as previsões Maias e outras tantas acabara com suas pulgas até ou pós 2012...
Mas seria injusto de minha parte, afinal que culpa temos para merecer tamanha revolta!?
Acho que nenhuma, (Só um minuto, meu Big picanha daquela marca famosa de lanches rápidos acabou de ficar pronto, vou buscar...voltei). Afinal somos os seres mais espertos e inteligentes do mundo, orabolas o que será dele sem nós?
Vamos a 2010 mais humanos, mais amáveis.
Só quero pedir um tanto de ousadia e sabedoria neste...
Amaveis desocupados que provavelmente só irão ler este em 2010 mesmo, agradeço a atenção e desejo um fantástico e fodastico 2010 a todos...
Aqui acaba a postagem, logo não leia o resto que é bobagem.
Penso que a ousadia foi deixada pra trás, pertenceu a gerações do passado que foram capaz de criar esse mundo que aproveito, mesmo que podre e um tanto sádico, mas deixo de ser humano quando não penso, e logo deixo minha existência verdadeira de lado para vegetar no prazer aqui dado por um pouco de dinheiro, que ganho facilmente como trabalhador.
Descubro que não sou senhor só de minha vida, pertenço a uma sociedade e meus atos são vigiados de forma “pacifica” a todo instante, até o momento em que me torno “ousado” e tento ser livre, logo esta vigia torna-se mais notória a mim e por força me faz não ser ninguém.
Não digo que ainda não reste o bom, mas não quero falar dele.
Acima agradeci a alguns personagens que fizeram de meu 2009 marcante, mas faltou-me muitos outros dos quais não esqueço, até aquele mendigo que me tratou muito melhor que aquele velho milionário gostaria de demonstrar meu agradecimento!
“Ame a vida, e faça dela uma vida que valha a pena ser vivida!”
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
[Silver] Feliz pós natal!
Acho fantásticos os princípios abordados por algumas datas “religiosas”, admiro como quem admira uma bela poça d’água, mas hoje por vota das 00:15 estava um certo silêncio na residência dos meus pais onde me escondo, porem ao longe pude ouvir uns berros de algumas pessoas que quebraram este silêncio, e o pouco que pude entender foi um ou outro; “Pare com isso”, “Não faz isso” e da-lhe choro.
Deu-me vontade de ir lá e dar um puxão de orelha naqueles filhos de uma impotência sexual, ou melhor, filhos de um erro parideiro. É triste perceber que as pessoas picham descaradamente algumas datas e princípios do bem, e o “mais pior” é que na maioria das vezes são por motivos insignificantes, sem consistência.
Parece que mais valhe o valor das coisas matérias, o valor do ouro e da marca do cartão de credito.
A sorte da humanidade é que ainda resta algumas pessoas que se salvam desta manada de mal paridos, pessoas que tiveram o prazer de vestissem de velho Noel ou de fazer de alguma forma o bem e com isso despertam um sorriso no próximo, atos como este deixam um ar de amor pairando ao redor destes.
Puxando sardinha, precisamos de mais nômades, hoje em dia chamados carinhosamente de “Mochileiros”, raça que não guarda rancor, não carrega consigo (talvez por levar só o indispensável na mochila) preconceito de raça, sexo, religião ou opção sexual, são todos irmãos.
Essa forma de viver não precisa ser praticada em natura, meter a “casa” nas costas e partir por ai, mas podemos adotar coisas um tanto menores porem mais significantes, como respeito, vontade de conhecer coisas e lugares novos, manter respeito sobre tudo e todos.
Ah, quem sou eu pra dar essas lições, sou um vagabundo nato, xingo sou mal educado e tão pouco me importo em ser gentil para agradar “certos”, mas vai pra santacastidade (dizem que não é bacana colocar palavrões e semelhantes no blog) esses que se camuflam em etiquetas descaradas.
Enfim, bom pós Natal e viva La vida!