terça-feira, 27 de abril de 2010

[Silver] Nova preocupação mundial, jovens e o sono.

06:40 Musica Missão Impossível ao fundo, surgindo aos pouco e ganhando volume, logo a idéia de ligar a função soneca, mas o despertador (Nova tecnologia, despertador que tira foto, tem radio, cronometro, agenda, bloco de notas, internet, Google map, jogos e ainda faz ligação) não estava ao alcance da mão, por estratégia (ou por ter causado problemas trabalhisticos e cursivos por conta do maldito soneca) ficou tocando até que minha alma tomou a iniciativa e foi até o criado mudo, que muito longe estava para tentar ativar o soneca.
Uma pena ela não conseguiu...

Passado sete minutos o maldito despertador toca novamente e novamente começa-se mais uma missão impossível, como não sei mas só reparei que estava pelado dentro do banheiro quando senti uma forte pancada de água escaldante nas nádegas costas, novamente desperto com o MALDITO despertador tocando a trilha sonora do filme missão impossível, me sentindo um gato escaldado seco-me e sigo para o banheiro a geladeira, ao abrir o baú de tesouros vejo uma luz no fim do túnel e lá esta ela, “A” caneca, minha caneca de plástico tamanho G exclusiva para sucrilhos, enfim, passado o momento veneração encho minha caneca (TG) com sucrilhos e muito leite gelado², caneca transbordando... hora de saborear. Ao contrario de muitos fui para o quarto ainda enrolado na toalha tomar meu café da manhã sentado a beira da cama ouvindo o som distante da cidade (maior abandonado) mas logo o sonho acaba e acordo aos pulos gritando altos palavrões com o pé cheio de leite e sucrilhos, ok, ok, foi só um descuido amigável leitor, cochilei e derrubei 1/3 meu café da manhã.




Aos puta que pariu e derivados poucos levantei e comecei a limpar toda sujeira, antes do fim o FILHO DA PUTA despertador toca novamente, olho pra ele com olhar de quem vai matar um e... Desligo-o.

Chão limpo, Pé limpo, Roupa vestida, iPod no bolso, Mochila nas costas, hora de ir pro trabalho (tá, atrasado, ou melhor bem atrasado) atravessei a avenida que nem sei como, só me lembro do panfleto que o cobrador me entregou, dando a maravilhosa noticia que amanhã 28/04/2010 os Permissionários (Perueiros, tava assim no panfleto, juro!) entrarão em greve, pois não houve o repasse do aumento que foi de R$2,30 para R$2,70 este ano, sendo que os Permissionários estão sem ajuste desde 2008 (Valhamedeus).
Logo o bonitão aqui, amanhã terá que ir trabalhar a pé.

Aproveito o momento e deixo esta postagem como carta testamento também.
Minha Bike ninguém toca,
a Valentina deixo pra minha irmã, mas antes gostaria que algum técnico formatasse-a para apagar as para maior de 18 e textos coisas pessoais minhas que não serão de uso da mesma,
os CDs, discos, filmes e Pendrive’s com musica e etc., podem fazer qualquer coisa, só peço que não deixem meu iPod nas mãos de qualquer um o resto eujo quero é que se...
Sou jovem mas estou me precavendo, afinal amanhã será uma dia de alto risco, pois terei que andar a pé mais de 30 minutos até o trabalho pela MANHÃ (“PREFEITURA NÃO INVESTE NO TRASNPORTE PUBLICO E DEIXA O POVO A PÉ.”, tava assim juro²!).

Leitor, você sabe o risco que correrei? É isso.

ps. Se por ventura alguém quiser o iPod deixe avisado no comentário.

Atenciosamente

José Anderson.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

[Silver] Entrando numa furada

Como se dar mal (leia, muito mal) com uma moça bonita de olhar agateado;
Testosterona a mil, moça bonita na área, moça bonita dando mole, moça bonita muito perto, moça bonita sorrindo, moça bonita olhando, moça bonita apaixonando...

Ai eis que surge A ideia, "Uma musica"...

- Moça bonita, escute essa canção, isso que você faz com meu coração;


"Uma moça bonita
De olhar agateado
Deixou em pedaços
Meu coração

Uma onça pintada
E seu tiro certeiro
Deixou os meus nervos
De aço no chão...

Mas uma moça bonita
De olhar agateado
Deixou em pedaços
Meu coração
Uma onça pintada
E seu tiro certeiro
Deixou os meus nervos
De aço no chão...


Foi mistério e segredo
E muito mais
Foi divino brinquedo
E muito mais
Se amar
como
Dois animais...


Meu olhar vagabundo
De cachorro vadio
Olhava a pintada

E ela estava no cio
E era um cão vagabundo
E uma onça pintada
Se amando na praça
Como os animais...


Mulheres são um tanto difíceis, mais ainda quando só enxergam o que querem...
Juro, eu não estava dizendo que ela estava no Cio, tão pouco que era um animal e o lance do "se amando" não era trepando... Ai ai ai...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

sexta-feira, 26 de março de 2010

[silver] Sonho de uma Motocicleta.





"Tem coisas que nem Lombarde explica, quanto mais o cobrador."

Quando penso que já vi cada coisa, me deparo com cada coisa que me deixa sem coisa alguma pra falar.
"...São Paulo, Segunda-Feira, 22 de Março de 2010, em um belo dia observando o movimento na rua, eis que me deparo com isso, esfreguei bem os olhos, afinal tinha acabado de acordar, e podia ainda esta sonhando, mas não era sonho!"
Vai ver o sonho da Motocicleta era pegar uma lotação...

sexta-feira, 19 de março de 2010

[Silver] "Promoção imperdível"

Viaje por todos os continentes em aeronave particular, com seguranças e com as melhores hospedagens GRATIS, e como se não bastasse ainda terá direito a acompanhante e uma ajuda de custo mensal.

Saiba como;
Filie-se a um partido político brasileiro, e faça as promessas mais canalhas possíveis.
Não é preciso ter nível universitário, não precisa ser bonito e ter todos os dedos, não precisa de fiador e nem comprovar renda.

Simples e fácil, basta ter o máximo de votos do povo, que será premiado.
Esse premio dura por QUATRO anos, podendo ser prorrogada por mais QUATRO anos.

Parece difícil, mas não é, o povo é bobo, vota sem pensar.

Essa campanha é patrocinada pelo Brasil, terra de todos os santos. (E canalhas também)"

É duro olha para o titulo de eleitor e ter em mente que isso é uma cafajestagem tremenda, mais valhe as putas da Augusta (Esses dias passei por lá, e tinha uma loira fantástica), afinal teoricamente quando você faz um programa não paga diretamente os impostos, até onde eu saiba, se bem que acho provável que abram um novo; “ISFPTN”.
(Imposto Sobre Foda Paga no Territorio Nacional)

É triste saber do esquema furado que virou nossas eleições, afinal, o presidente ao meu ver, não é mais que um SORTUDO, "sorteado pelo povo", para dar a cara a bater, é, é isso mesmo, afinal como toda PROMOÇÃO sempre há um lado negativo.

Claro, estimado leitor é provável que alguns, espero que você seja um desses ainda acreditam que a coisa pode melhorar, e que escolhe a dedo à quem dará o seu tão precioso voto.

"Piada não é, mas no meu trabalho confesso que sinto vontade de começar uma coleção de Títulos Eleitorais esquecidos, acredite, os camaradas que vem trazer os documentos para registro, tão pouco fazem questão do Titulo Eleitoral, que por sua vez, ficam estocados aqui na gaveta à espera de seus donos" rs.


quarta-feira, 17 de março de 2010

[Silver] Som digital


O som esta digital... hahaha, tentei copiar as musicas do blúé mas não deu certo.
Vai ver a midia não era virgem.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

[Silver] Luci

“Quase estupidez apaixonar-se pela perfeição.

Estúpido mais ainda me torno ao sonhar assim.

Nesse sonhar insano, confundo-me intencionalmente com o sonho."

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

[Silver] Não veja na novela!

Mandou para um lugar não muito confortável meia dúzia de parentes, que o julgavam por seus andares desequilibrados e seu brinco, recém colocado.
Decidiu que não havia porque se preocupar com ninguém, afinal era maior e ninguém nunca se preocupará com ele, sabia que mesmo com tamanha família, e manada de “amigos” tão pouco um pouco fariam para ajuda-lo, resolveu recorrer a “Pai Fernandes” bem falado naquela região, e descobriu que nem esse que carregava estampado em postes ou em pilastras de ponto de ônibus tão pouco exercia papel de “Pai”, cobrava por uma ajuda... Oras!

Ficou zangado e viu que mais uma vez não tinha ninguém naquele congestionamento de gente "vivente".

Pegou suas poucas roupas jogou-as na mochila e foi “caminhar”, escolheu a direção do vento que o empurrava para o norte, foi caminhando assoviando uma musica que conhecia só por assovio...


Moon River, wider than a mile...

Reparou que jamais em tanto tempo naquele lugar tinha reparado no céu, visto as árvores centenárias que descansavam naquela praça onde nasceram, e como ele jamais saíram daquela terra.




De certa ou errada forma descobriu que tinha muito o que descobrir, muito o que não aprender, pois já tinha aprendido tanta coisa com quem andará até aquele momento que era melhor deixar o desapego tirar dele alguns costumes que cultivava até ali, ficou reparando nos homens que por ele passavam, todos de terno alinhado, todos muito bem vestidos, mesmo que sem vestidos afinal homem que é homem não usa vestidos.
Resolveu que aquela cidade vestida de concreto já estava calejando seus sentimentos, que era hora de conhecer a civilização, elaborou um plano, um roteiro um tanto sem destino, mas que segundo o mesmo esvaziaria tudo de refinado e chique que aprendera.



Três ou Dez léguas andadas descobriu que seu plano nenhum pouco santo estava no fim, a fome apertou e um camburão virou a esquina em sua direção, dois soldados amarelos desceram e mandaram que colocasse as mãos para o alto berrando em voz alta que mostrasse sua carteira de trabalho, coisa que semanas antes tinhas rasgado por revolta, enquanto o motorista terminava de puxar o freio de mão, no estralo final da lavanca de freio lamentou a si mesmo não ter tal documento, e avisou que não o possuía.
Os soldados escancararam um sorriso mais amarelo ainda em suas faces, e como ar de gloria, o carregaram para a jaula do camburão, sem nem ao menos perguntarem seu nome.
Horas de sacolejo rendeu mais dois vagabundos para aquela jaula, que entre freadas e curvas parou em frente a uma delegacia que mais parecia um matadouro.

Os vagabundos foram tirados da jaula e levados a uma sala nos fundos daquela que mais parecia um matadouro, os três foram jogados pra dentro da cela, e avisados que vaso estava entupido, mas em momento algum foi perguntado seu nome.
Lá descobriu que passaria alguns dias com seus dois novos amigos, que até então eram só mais dois vagabundos.
Os vagabundos tinham nomes e eram dois compositores que o governo de tal época não gostava de suas letras convincentes e enganadoras que viviam compondo em forma de protesto...[Censurado]


... levantou e saiu cambaleando ainda tonto só que agora sem sua mochila, sem saber onde estava e sem nenhum dinheiro no bolso mas com as idéias que havia adquirido naquela semana que ficou preso com os dois companheiros ilustres, concluiu como eles que a vida era um poema, uma canção, uma recordação, uma orgia melódica que não podia ser publicada e muito menos revisada ou adicionar emendas.

Mas isso é segredo, não vá publicar na novela das oito!


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

[Silver] Quente




__"Parece que não há mais o que postar, parece que não há mais o que dizer.
Fica calado, com as palavras na boca, pensando, analisando e com isso o tempo passa.
Os dedos não mais se importam em serem uteis, tão pouco querem trabalhar.
A mente vazia clama por matéria, clama por vontade ou nem que seja um ilustre desejo."




Aos poucos vamos analisando o caos que é a vida em sociedade, vemos os diversos tipos de pessoas que circulam a nossa volta, pessoas das quais tão pouco sabemos, alem de suas fisionomias um tanto pálidas, seja na rua ou no ônibus que para variar mantem-se lotado.
O calor fez-se insuportável, fez-se valer o seu valor...

A volta parecia densa, o caminho se alongava não só pelo peso da mochila nas costas, mas por saber que mais um ônibus estava a minha espera, seguindo para o ponto onde iria encontrá-lo.
Parei enxuguei o suor que surgia na testa, e só um sabor me veio a cabeça naquele terminal lotado, o sabor da Coca, abri a carteira e notei que não existia mais a cédula de “um real”, em seu lugar pesava uma tartaruga marinha, levado ao impulso de adquiri uma lata daquela bebida “refrescante” não perdi meu tempo analisando valores, até ao pedir a Coca e entregar a tartaruga marinhas, notei que ainda faltava meio valor da cédula que faltava em minha carteira.
Tão pouco exitei em pagar one dólar and forty two cents em trezentos ml’s de um “Xarope” com formula duvidosa.

Segui meu caminho, sem pouco reparar no que acontecia ao meu redor, estava bebendo de forma prazerosa o que Valheu minha tartaruga marinhas e mais um quarto da mesma.
Segui meu rumo até que um moleque de rua, todo sujo, com um olho um tanto inchado e com as roupas esfarrapadas me pede algo, imaginei ser grana, e logo disse que não tinha (afinal não tinha mesmo) mais uma vez me pede algo, desta vez já atento escuto bem seu pedido, ele pedia um gole de minha tão valiosa Coca, senti a vontade de negar- lhe mas algo me disse que o mesmo sabor que senti a pouco, não seria mais o mesmo, aos poucos a lata se desprendeu de minhas mãos e senti o chão, senti a turbulência, senti o ódio de estar ali e fazer parte de tudo aquilo sem ao menos ser consultado.

O sol já havia sumido por detrás daqueles prédios cinzas, daquela fumaça carbônica, daquele som inconfundível. O calor ainda estava presente, porem nas faces cansadas e um tanto exaustas das pessoas que passavam, mostravam mais preocupação com mais um começo de noite chuvosa do que aquele calor torturante.



O tempo é confuso, é turbulência pura, sabendo disso continuei caminhando sem perder a noção da confusão que via.
O ponto chegou, o ônibus chegou e eu não chegava nunca em minha casa, não chegava nunca em meu destino, logo soube que o caminho é longo!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

[Silver] Um escritor sem alma e um corpo fiel

Pegou o livro de capa dura, o qual não consegui reparar o nome no titulo, segurou firme com sua mão grossa e mal tratada uma ou duas dezena de folhas, rasgou com uma firmeza que até o frio daquele fim de tarde arrepiou-se, pegou o punhado de folhas e atirou ao fogo.
O fogo por sua vez devorou aquelas linhas de letras do papel faminto, dando mais um bocado de calor aquele homem que pouco se importava sobre o que tratava o livro, não expressava culpa alguma por tal ato e sim uma forte e preocupante duvida; o quanto mais aquele fogo duraria?
Esticou-se sem levantar-se e puxou o cobertor de retalhos cheio de terra para cima de si, de imediato escondeu-se, de forma que parecia mais uma camuflagem, daquele vento seco e gelado, mas muito atento ao fogo, pois o fogo não estava pra brincadeira e enquanto não devorasse aquele livro por inteiro, até a ultima linha não daria sossego ao ser que o alimentará, por um instante seu olhar mostrou não ser mais de um homem, não ser mais que um pedaço de gente morta que ainda respirava no canto de uma praça vazia, enquanto jogava ao fogo o ultimo punhado de cultura que tinha em mãos.

Aos poucos adormecia naquele frio cortante e logo por ele passou o povo que celebrou a vida, comeu a hóstia, bebeu o vinho, abraçou o próximo e pediu perdão na missa das seis.
Não parou nenhum humano perto dele pra saber se respirava, vai ver a alma daquele povo ficou ainda debaixo da coberta, debaixo de um céu estrelado, dançando e festejando mais um domingo de paz.

O livro tinha acabado, o fogo foi apagado por fome, o domingo chegava ao fim, segunda talvez tenha mais homem, tenha mais livro, ou não terá mais ninguém.

Segunda-feira encontraram um corpo de um homem na praça, ainda sentado de frente a cinzas ainda mornas de uma fogueira, enrolado em um coberto de retalhos. Morreu congelado só encontraram em seus braços um grosso exemplar do livro sagrado, o corpo foi retirado sem mais informação.

“Amanhã não tem praça, não tem brincadeira nem oração.
Acabou a cachaça, o pedaço de pão não vai ter mais confusão.
O cachorro ficou sem dono, a Maria sem chamego e o pedestre sem informação.
A divida foi quitada, não vai ter mais fumaça e nem mais curtição.
A cidade calada, sem nenhuma piada perdeu mais um ex-cidadão.
O nome não se tem, documento não resta o que resta é uma inscrição.
Salmo: 22.”