Um coração Pernambucano parte em disparada cruzando estados por céu, segue avexado para sua terra de origem, num nordeste tão virtuoso de céus tão cabuloso.
Chega em passos longos, em quilômetros esticados sobre a tira de estrada que o levara para casa.
A placa avisa o pouco que falta, coração se avexa seus olhos protegidos por seu Ray-ban de lentes claras se enchem de lagrimas ao sentir o vento no rosto, ao ver sua cidade mudada.
Sua mente apaga a metrópole que a poucas horas abandonará.
Atira-se as casas habitadas por gente do seu sangue que não os esperava, sorrisos e lagrimas numa mistura desequilibrada os corpos suados se juntam sem nojo, abraços de desmontar esqueletos, logo chamado de filho pra tudo que é lado.
A cidade de vista não mudou muito, ainda podia ver a maternidade, a velha praça agora organizada por um semáforo só, pobre dele que deveria sentir-se só naquela cidade, podia na mesma vista ver sua primeira escola e o matadouro.
O cabaré de Creuza, o banco de feira e a igreja.
Sentou-se mais que depressa pois já era hora de almoçar, já em uma casa que anos não sentava por lá, mesa farta, que faltava gente, mesa rústica que simulava o esquecimento.
Amigos já todos arrumados, casados, enrolados, engravidados.
A noite o põe na cama, após exibir o mais belo céu estrelado com meia lua magrela.
Noite calada, noite quente.
Manhã gritante, cantante pode ouvir o canto sereno de uma violeira feliz.
Assim se vê o açude que a tanto tempo não lhe vem servir, o açude agora já sem água, somente na pedra e na saudade.
Os bois magros não estavam, todos gordos assim como os porcos e sapos.
Duas ou três gurias o viram passar, sentiram o perfume e se puseram a comentar.
Abraços e filho pra tudo que é lado, sorrisos de um povo que de tão sofrido aprendeu a amar, seja a cachorra Baleia se o gado a matar.
Cordel do fogo encantado, cantadores ouvidos ao longe, panela de barro no fogão de lenha, areia se desprendendo das telhas.
Alpercatas nos pés donos de unhas sujas, mas que se gastavam a andar.
Custo de vida caro,
A noite foi chegando, a saudades no peito bateu, saudades de sua guria.
Um velho seu faleceu, fez cara de choro e de pena, mas só lamentou por quem ficou com saudades, do seu padrinho querido que de longe era lembrado.
Sua volta foi no espreita pela lua que lhe clareava guiado pela saudades, da sua pequena amada.
-não me recordo de como se escreve, não me recordo!
essa minha cabeça que vem por aqui envelhecendo, esquecendo de tudo que vivi.
sobrou a sobra de duas ou três lembranças.
A arte de escrever é o simples ato de tocar levemente as teclas, dando forma a frases que podem ser entendidas, ou simplesmente torna-las frases inconsistentes. "Não me cobre acentos!"
terça-feira, 22 de março de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
[Silver] Carta de um velho amigo, vida vadia.
Caro amigo.
Dato esta carta com data de 13 de Janeiro de 2011
Não lhe tenho saudades, mas saudações do velho que aqui em tempos em tempos lembra de ti.
Hoje, tocou uma canção sorridente, dos tempos em que musicas eram trilhas sonoras de tardes de riso, risos que embalavam noites de garoua ou frio desses daqui do mato, as quais cultivo a esperança que lembre.
Mas o motivo que me faz escrever-lhe não é lembrar do passado por escrita, ou avisar-lhe que estamos envelhecendo, o real motivo é que; Trago-lhe noticias da vida.
Ela lhe pregou uma daquelas peças rotineiras, que estraçalha o coração fazendo dele, oras, picadinho.
Soube que a sua querida deu-lhe um chapéu de touro, penso que tenha ficado bonito se não fosse trágico.
Mas cabula-te não, a vida é vadia mesmo, ora lhe mostra flores, ora as seca.
Porem, como tudo que é alheio tem um lado bom, estas livres novamente para bailar na boemia que gostas, ou já esquecesse dos tempos em que mais valia a noite?
Não adianta chorar, tão pouco querer afundar-se só em alguns litros de embriagantes, salvo que me convides, ai sim valerá.
Ah, antes de concluir, lembro-lhe que a Carmelha esta vistosa, ganhou um corpo magnífico, e ainda esbalda um sorriso cabulado, disse-me ainda que se não fosse esta, que lhe pós um par, daria te todo o amor que houvesse nessa vida, mas pra isso teria que provar, não sei lá o que...Você sabe, coisas de mulher.
Disseram-me que a "presenteadora", esta feliz, seu novo companheiro é um cara simples, que curte jogar futebol e adora uma cervejinha, mas que a faz feliz. Como não sei, mas não me convém querer, fato é, que ela não pensa mais em voltar pra você, não lhe tem magoas, mas é assim mesmo.
Desculpe-me trazer-lhe esta noticia feliz, mas espero que saiba que filhadaputagem existe, e é até bom, quem sabe não lhe sirva para algo!?
Tanto é que; sabe aquela moça que tanto lhe falava?
Aquela cativante, meiga, boa de cama, estudiosa e o escaralho!? Me largou, confesso que foi até bom, pois eu não agüentava mais tanto carinho, tanto amor.
Ah, ela disse que esta feliz e mandou-lhe um beijo, não disse onde mais imagino que seja no rosto.
Enfim, meu caro a vida é vadia, vadia, vadia...
Um forte abraço com direito a tapinhas nas costas, do teu amigo que a tempos não lhe vê.
ps. Sábado e Domingo haverá churrasco lá em casa, apareça, se não aparecer até as 20hrs o churrasco será na tu casa!
Dato esta carta com data de 13 de Janeiro de 2011
Não lhe tenho saudades, mas saudações do velho que aqui em tempos em tempos lembra de ti.
Hoje, tocou uma canção sorridente, dos tempos em que musicas eram trilhas sonoras de tardes de riso, risos que embalavam noites de garoua ou frio desses daqui do mato, as quais cultivo a esperança que lembre.
Mas o motivo que me faz escrever-lhe não é lembrar do passado por escrita, ou avisar-lhe que estamos envelhecendo, o real motivo é que; Trago-lhe noticias da vida.
Ela lhe pregou uma daquelas peças rotineiras, que estraçalha o coração fazendo dele, oras, picadinho.
Soube que a sua querida deu-lhe um chapéu de touro, penso que tenha ficado bonito se não fosse trágico.
Mas cabula-te não, a vida é vadia mesmo, ora lhe mostra flores, ora as seca.
Porem, como tudo que é alheio tem um lado bom, estas livres novamente para bailar na boemia que gostas, ou já esquecesse dos tempos em que mais valia a noite?
Não adianta chorar, tão pouco querer afundar-se só em alguns litros de embriagantes, salvo que me convides, ai sim valerá.
Ah, antes de concluir, lembro-lhe que a Carmelha esta vistosa, ganhou um corpo magnífico, e ainda esbalda um sorriso cabulado, disse-me ainda que se não fosse esta, que lhe pós um par, daria te todo o amor que houvesse nessa vida, mas pra isso teria que provar, não sei lá o que...Você sabe, coisas de mulher.
Disseram-me que a "presenteadora", esta feliz, seu novo companheiro é um cara simples, que curte jogar futebol e adora uma cervejinha, mas que a faz feliz. Como não sei, mas não me convém querer, fato é, que ela não pensa mais em voltar pra você, não lhe tem magoas, mas é assim mesmo.
Desculpe-me trazer-lhe esta noticia feliz, mas espero que saiba que filhadaputagem existe, e é até bom, quem sabe não lhe sirva para algo!?
Tanto é que; sabe aquela moça que tanto lhe falava?
Aquela cativante, meiga, boa de cama, estudiosa e o escaralho!? Me largou, confesso que foi até bom, pois eu não agüentava mais tanto carinho, tanto amor.
Ah, ela disse que esta feliz e mandou-lhe um beijo, não disse onde mais imagino que seja no rosto.
Enfim, meu caro a vida é vadia, vadia, vadia...
Um forte abraço com direito a tapinhas nas costas, do teu amigo que a tempos não lhe vê.
ps. Sábado e Domingo haverá churrasco lá em casa, apareça, se não aparecer até as 20hrs o churrasco será na tu casa!
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
[Silver] O poder do Sexo Fêmeo
Mais um flagra animalesco, que posso sem duvidas usar como espelho do nosso, [digo nosso, não gostou muda de blog] cotidiano, Dora, uma cadelinha de pouco mais de 5kg puxando ou melhor dizendo, tentando controlar as rédeas do Icaro, um pequeno gigante.
in Uso, Deveras, as fêmeas sem duvidas estão tomando [ou querendo] tomar as rédeas da situação.
Até prefiro, até apóio, mas... Evito.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
[Silver] Quase uma...
Acreditar que é possível!
Lutar por seus objetivos, por mais impossível que pareça ser!
Sem duvidas esse projeto de cachorro acreditou.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
[Silver] Cavalheirismo em alta.

Há quem diga de pés firmes ao chão, que não há mais cavalheiros nos tempo de agora.
Fato!, Mas de fato há!
Desde pouco venho questionando comigo mesmo, ok, sei que sou meio altista.
Entretanto tento ser um pouco gentil com algumas pessoas, em especial com aquelas que pouco conheço, não por vontade, mas por acaso mesmo, já que com os meus, sou um desastre.
Voltando ao cavalheirismo que foge um pouco de ser somente gentil e foge do meu comportamento um tanto machista e egocêntrico, hoje fui oferecer o acento para uma moça de idade semelhante a minha... (A quem deu uma olhada no “Ser Timido”, é a mesma garota, só que agora já a conheço; nome, telefone, e-mail, gostos, cultura... etc.) e ela simplesmente recusou-se a aceitar o lugar.
E isso gerou certo refletir cá comigo;
Pessoas normalmente não gostam de negativas, logo, se não gosto evito.
Comparando essa negativa com outras tantas que já recebi, tentando simplesmente oferecer um lugar (diria meu se fosse de uso exclusivo) no transporte coletivo que aqui em SP que é, modéstia a parte, um inferno de conseguir por sorte, penso que isso também venha a se repetir com tantos outros Zé’s, Francisco’s, Wesley’s, Carlos’s...da vida, que pensando em acomodar e garantir um certo conforto ou um pouco de segurança as mulheres (ou idosos) que simplesmente dão um “Não” do tamanho da muralha da China, que se ecoa por léguas, quem sabe até o final do trajeto para simplificar a distancia, sem motivo lógico, gerando assim uma Opinião fixa:
A falta de cavalheirismo não é em suma culpa nossa, machos desta geração, e sim das fêmeas desta, que por “N” motivos recusam aceitar um ou dois atos de gentileza.
Ao leitor, que se mulher for deve esta me chamando de Machista puro, pois bem, se é pra ser sou, mas pergunto; Motivo cá explicado não seria uma das principais fontes de alimento para a ausência do cavalheirismo desta geração?

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
[Silver] O velho do Saco, cinza.
Eu tinha medo do velho do saco, mesmo não sendo tão crente quanto sua existencia.
Até o momento em que me deparo, tét a tét com ele, olho a lente (Deveras, [palavra que tanto zelo], ele estava muito distante, a ponto de mesmo com Zoom 18x da Camera não pude ver seus olhos, que só agora posso ver tamanho despezo por mim.)
Só que "agora" não restou a mim o medo, e sim uma "pena" por aquele homem, "o velho do saco."
O que teria ele alem de seu fiel e companheiro saco?
O que carregava consigo?
Qual é o seu passado?
Quais histórias ele traria em suas memórias?
Sera que ainda lhe resta memória?
Não saberei!
Curioso, eis que há um outro "velho do Saco (porem este vermelho)", que é puro sinonimo de desejo sua visita nesta época "de corações quentes". E será que "este" tem estória?
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
[Silver] Resultado de ser um bom marido, (relacionamentos modernos)

Sempre fui um bom marido.
Me chamo Carlos, Carlos Inácio, sou gerente de vendas de uma loja de doces em plena Avenida Paulista que fatura não menos de R$ 300.000,00 por mês com seus doces exóticos, mas que paga a seus funcionários uma esmola mensal, isso inclui meu salário, que mal dá pra pagar as contas, mas fazendo horas extras consigo manter minha casa e a qualidade de vida que esposa merece, uma mulher linda, exclusiva.
Michella, clara de olhos azuis, cabelos negros, 29 anos, dona de um corpo esculpido que é resultado das duas horas diárias na academia que Michella faz. Ah, ela também só se alimenta de produtos orgânicos, só faz suas refeições em um restaurante perto de onde trabalho, segundo ela é onde servem os melhores e mais puros orgânicos da cidade [pudera, com um preço daqueles] e isso contribui para manter o corpo que ela tanto adora [e eu também] e ter aquela saúde de ferro, que só à leva ao médico e não ao nutricionista uma vez a cada quinze dias, deixemos as idas dela ao nutricionista de lado.
Michella não é só corpo e beleza, é uma excelente esposa, não nega fogo, esta sempre com um sorriso estampado no rosto [salvo na TPM e quando mamãe vem nos visitar] e desde os tempos de colégio onde nos conhecemos é sem duvidas muito motivadora e otimista, tanto que já falei inúmeras vezes que ela seria uma brilhante chefe de RH, mas insiste em ficar pesquisando sobre o comportamento das borboletas, em especial uma chamada “Maria Boba” que é uma graça, pena que esse hobby não lhe deixa tempo para os afazeres da casa sendo assim temos que contratar uma diarista que aparece lá em casa umas três vezes por semana, dona Olga, uma mulher que não merece ser descrita aqui, afinal não teria coisas boas afinal ela é o cão!
De uns tempos pra cá Michella começou a passar mais tempo na academia e a sair mais vezes para fotografar, um outro hobby dela, na maioria das vezes com suas amigas ou com o Lucas, personal treiner da academia que freqüenta, amigão meu também dos tempos de colégio, um típico “Capitão de Time de Futebol Americano” que vemos nos filmes, o filho da mãe me deu tanto calote naquela época que quase me faliu, [imagina falir um estudante duro?], mas deixemos os calote de lado, pois ele me deu como recompensa a Michella, certo que não foi dado assim, mas ele atuou como um grande pivô no inicio do nosso namoro, já que só não sou mais tímido por falta de espaço.
Lucas comeu se não metade da escola, um terço, até a minha irmã mais velha ele passou o saco, um grande filho da mãe, que sabe aproveitar a vida nessa “pegada zen” deles.
Quando nossa turma se formou ele falou para os pais que iria fazer faculdade fora do Brasil, foi paitrocinado, mas o cafajeste torrou toda grana que deveria ser para mante-lo na faculdade com produtos Amsterdan’ensses em Amsterdam durante mais de um ano, até seus pais descobrirem e cortar sua mesada [gordíssima por sinal] já sua irmã Roberta [uma loirinha linda, com um olhar de puro feitiço, um pecado a qual eu sempre quis pegar nos tempos de escola], mal saiu do Brasil graças a safadeza de seu irmão mais velho.
As fotos que minha esposa tiram ficam magníficas, todas postas nas paredes de meu antigo escritório, que agora é dela já que tem tanta fotografia de borboletas que pega até mal pra um quase quarentão como eu trabalhar, reparei que ela não esta mais tão animada com as fotografias, sempre que chega e peço para ver as fotos na câmera, me diz que não conseguiu boas fotos e nãos as salvou, ficando por isso mesmo.
Ela esta precisando de umas férias, ou algo semelhante, essa semana mesmo tratarei de solicitar a meu chefe superior dois meses para que possamos aproveitar os encantos da Europa e se der tempo na volta passaremos na casa que os pais dela tem em Fernando de Noronha, acho que ela esta precisando pra retomar essa “energia”.
Contei isso a ela e sem muito dengo aprovou minha idéia, partiremos em Dezembro.
Essa sexta pude chegar mais cedo após um dia intenso e estressante de trabalho, quis fazê-la uma surpresa, levando-lhe uma flor que roubei da casa ao lado da nossa [típico ato dos tempos de namoro onde passava no jardim da casa dos pais dela, antes de tocar a companhia] onde reparei que o um carro igual o do Lucas estava estacionado, reparei a semelhança mas não imaginei que fosse ele, abri a porta de nossa casa devagar, entrei sem fazer barulho, afinal era uma surpresa e imaginei que ela estivesse tirando sua sonequinha de fim de tarde, por isso não quis assusta-la, subi o lance de escadas já afrouxando aquela maldita gravata que me enforcou o dia todo e tentando forçar um animo, porem no meio da escada escuto gemidos, gemidos esses que quase me causaram um enfarte, fui firme mesmo com o coração na mão [na verdade havia uma flor] tive coragem de chegar até a porta do quarto, de onde ficava mais evidente que era sons emitidos por Michella em seus momentos de tesão.
Acelerei-me e abrir a porta de uma só vez, e vi... Michella e Roberta, ambas nuas em minha cama, meus olhos encheram de lagrimas, meu coração disparou como gato escaldado, me veio uma alegria intensa, um sorriso de ponta a ponta, quando dei por mim já estava igual o “Clark Kent” abrindo minha camisa e tirando o óculos, enquanto seguia em direção a cama.
Em todos os momentos felizes de meu casamento, sem duvidas esse dia foi o mais inesquecível, Michella, sempre me surpreendendo.
Meus amigos disseram que fui traído, ok, admito que foi, porem meus amigos, esse é um tipo de traição que desejo mais vezes!
Caro e não tão ilustre leitor, melhor será se for leitora, e se fosse o seu caso, com reagiria se chegasse em casa após um dia intenso de trabalho e se deparasse com sua esposa ou seu marido que tanto ama com alguém do mesmo sexo na cama?
Me chamo Carlos, Carlos Inácio, sou gerente de vendas de uma loja de doces em plena Avenida Paulista que fatura não menos de R$ 300.000,00 por mês com seus doces exóticos, mas que paga a seus funcionários uma esmola mensal, isso inclui meu salário, que mal dá pra pagar as contas, mas fazendo horas extras consigo manter minha casa e a qualidade de vida que esposa merece, uma mulher linda, exclusiva.
Michella, clara de olhos azuis, cabelos negros, 29 anos, dona de um corpo esculpido que é resultado das duas horas diárias na academia que Michella faz. Ah, ela também só se alimenta de produtos orgânicos, só faz suas refeições em um restaurante perto de onde trabalho, segundo ela é onde servem os melhores e mais puros orgânicos da cidade [pudera, com um preço daqueles] e isso contribui para manter o corpo que ela tanto adora [e eu também] e ter aquela saúde de ferro, que só à leva ao médico e não ao nutricionista uma vez a cada quinze dias, deixemos as idas dela ao nutricionista de lado.
Michella não é só corpo e beleza, é uma excelente esposa, não nega fogo, esta sempre com um sorriso estampado no rosto [salvo na TPM e quando mamãe vem nos visitar] e desde os tempos de colégio onde nos conhecemos é sem duvidas muito motivadora e otimista, tanto que já falei inúmeras vezes que ela seria uma brilhante chefe de RH, mas insiste em ficar pesquisando sobre o comportamento das borboletas, em especial uma chamada “Maria Boba” que é uma graça, pena que esse hobby não lhe deixa tempo para os afazeres da casa sendo assim temos que contratar uma diarista que aparece lá em casa umas três vezes por semana, dona Olga, uma mulher que não merece ser descrita aqui, afinal não teria coisas boas afinal ela é o cão!
De uns tempos pra cá Michella começou a passar mais tempo na academia e a sair mais vezes para fotografar, um outro hobby dela, na maioria das vezes com suas amigas ou com o Lucas, personal treiner da academia que freqüenta, amigão meu também dos tempos de colégio, um típico “Capitão de Time de Futebol Americano” que vemos nos filmes, o filho da mãe me deu tanto calote naquela época que quase me faliu, [imagina falir um estudante duro?], mas deixemos os calote de lado, pois ele me deu como recompensa a Michella, certo que não foi dado assim, mas ele atuou como um grande pivô no inicio do nosso namoro, já que só não sou mais tímido por falta de espaço.
Lucas comeu se não metade da escola, um terço, até a minha irmã mais velha ele passou o saco, um grande filho da mãe, que sabe aproveitar a vida nessa “pegada zen” deles.
Quando nossa turma se formou ele falou para os pais que iria fazer faculdade fora do Brasil, foi paitrocinado, mas o cafajeste torrou toda grana que deveria ser para mante-lo na faculdade com produtos Amsterdan’ensses em Amsterdam durante mais de um ano, até seus pais descobrirem e cortar sua mesada [gordíssima por sinal] já sua irmã Roberta [uma loirinha linda, com um olhar de puro feitiço, um pecado a qual eu sempre quis pegar nos tempos de escola], mal saiu do Brasil graças a safadeza de seu irmão mais velho.
As fotos que minha esposa tiram ficam magníficas, todas postas nas paredes de meu antigo escritório, que agora é dela já que tem tanta fotografia de borboletas que pega até mal pra um quase quarentão como eu trabalhar, reparei que ela não esta mais tão animada com as fotografias, sempre que chega e peço para ver as fotos na câmera, me diz que não conseguiu boas fotos e nãos as salvou, ficando por isso mesmo.
Ela esta precisando de umas férias, ou algo semelhante, essa semana mesmo tratarei de solicitar a meu chefe superior dois meses para que possamos aproveitar os encantos da Europa e se der tempo na volta passaremos na casa que os pais dela tem em Fernando de Noronha, acho que ela esta precisando pra retomar essa “energia”.
Contei isso a ela e sem muito dengo aprovou minha idéia, partiremos em Dezembro.
Essa sexta pude chegar mais cedo após um dia intenso e estressante de trabalho, quis fazê-la uma surpresa, levando-lhe uma flor que roubei da casa ao lado da nossa [típico ato dos tempos de namoro onde passava no jardim da casa dos pais dela, antes de tocar a companhia] onde reparei que o um carro igual o do Lucas estava estacionado, reparei a semelhança mas não imaginei que fosse ele, abri a porta de nossa casa devagar, entrei sem fazer barulho, afinal era uma surpresa e imaginei que ela estivesse tirando sua sonequinha de fim de tarde, por isso não quis assusta-la, subi o lance de escadas já afrouxando aquela maldita gravata que me enforcou o dia todo e tentando forçar um animo, porem no meio da escada escuto gemidos, gemidos esses que quase me causaram um enfarte, fui firme mesmo com o coração na mão [na verdade havia uma flor] tive coragem de chegar até a porta do quarto, de onde ficava mais evidente que era sons emitidos por Michella em seus momentos de tesão.
Acelerei-me e abrir a porta de uma só vez, e vi... Michella e Roberta, ambas nuas em minha cama, meus olhos encheram de lagrimas, meu coração disparou como gato escaldado, me veio uma alegria intensa, um sorriso de ponta a ponta, quando dei por mim já estava igual o “Clark Kent” abrindo minha camisa e tirando o óculos, enquanto seguia em direção a cama.
Em todos os momentos felizes de meu casamento, sem duvidas esse dia foi o mais inesquecível, Michella, sempre me surpreendendo.
Meus amigos disseram que fui traído, ok, admito que foi, porem meus amigos, esse é um tipo de traição que desejo mais vezes!
Caro e não tão ilustre leitor, melhor será se for leitora, e se fosse o seu caso, com reagiria se chegasse em casa após um dia intenso de trabalho e se deparasse com sua esposa ou seu marido que tanto ama com alguém do mesmo sexo na cama?
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
[Silver] O que não fazer bebado.
Poxa, eu não tive a oportunidade de filmar mas fizeram por mim...
É muita mancada meu, é muita mancada.
[Silver] Idéia que não é correta!
É cada idéia de... Melhor deixar pra lá, tenho certeza que não foi um HOMEM que teve essa idéia.
"-Tenho fé que a moda não pegue!
-Imagina a droga que sera pegar busão? rs
-Melhor não imaginar!"
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