domingo, 1 de março de 2009

[silver]Do tempo, Da saudade ou Instante.




Vou logo dizendo, se realmente quer continuar a ler bem vindo, pois nas linhas que estão a baixo falarei sobre descobertas/lembranças singelas... Saudades que não sei dizer se são saudades...


Hoje caminhei por entre gente, pessoas das quais nunca vi, mas não é isso que me faz pensar na saudade, que até então não sei definir, assim como o lance do amar... Ouvi dizer (não quero dizer que ouvi, pois não sei de onde tirei o que irei por a frente) que saudades é “amor a ultima vista”, uma contra partida do “amor a primeira vista”?! Deve ser...


Mas como não sei o real significado do amor, notei que também não saberei o que é saudades. Ah, mas também li algo que tem haver com saudades foi em Dom Casmurro, li um trecho que é assim, “O homem consola-se mais ou menos das pessoas das pessoas que perde”,(ta exatamente assim, no segundo capitulo da obra) o que seria isso? Ah, vai ver é a forma em que o homem muda, pela ausência dos outros que por uma época se fez presente em sua vida... (?)


Dei essa prolonga só pra falar o que penso do tempo, não sou nenhum velhão, tenho apenas dezoito primaveras (que gay isso, nada contra meus estimados amigos gay’s) mas sei da importância de viver cada instante de uma forma intensa assim torna-lo único, pois assim não lamentarei o que deixei por fazer.


Talvez aos meus trinta e tra-la-la venha me arrepender de ter vivido desta maneira, ou falarei com um estampado sorriso das merdas que passei...

Como dar um de cavalheiro e depois ter que correr dois quilômetros para pegar um ônibus. Roubar um guarda chuva de um amigo no meio de uma generosa chuva e sair correndo dele, no meio da calçada. Aprender a fazer uma trança e nunca mais fazer.
Molhar a calça pra fingir que mijou nela, só pra não deixar um amigo passar vergonha sozinho na escola. Quase desmaiar e achar isso uma coisa legal a ponto de querer repetir a dose (duas vezes já).
Ver uma coisa estranha no céu, a ponto de sentir todos os pelos do seu corpo arrepiarem e congelar de medo sozinho na Br depois da meia noite.
Tentar acender o pisca-pista de madrugada e levar um choque capaz de joga-lo depois do sofa...etc.


A vida é feita de instantes, e este já passou... Não digo que devemos ser “porra louca” mas sim aproveitar cada instante como o ultimo de nossas vidas.


Falando sobre as pessoas que perdemos, acabei de lembrar que perdi alguns, mas lembro-me com carinho do meu voinho, que faz sete anos que bateu a biela; Sempre que saia com ele, ele me mostrava a importância da minha presença, só por esta ao lado dele, servindo de segurança, e ia contando com orgulho que eu era seu neto, filho da “vela branca” (minha mainha). Onde já se viu, eu com sete/nove/onze anos, sendo segurança de um velho forte e de bem com a vida como ele?! Pois bem, eu me sentia bem com isso e sei que ele também.
(Agora estou/estava lembrando com um meio sorriso disso que contei)



Mas caso nada disto falado acima seja verdade, desconsidere as idéias, e sinta-se satisfeito por ter treinado ainda mais a sua leitura.

Um comentário:

  1. ah se acha???

    Bom texto hein...Mas refletindo comigo....

    Nem adianta se arrepender!!O que está feito está feito.....Mesmo que seja a maior merda do mundo não se volta atrás.Mas podemos aprender que não podemos fazer de novo!!!rs rs rs

    ótimo texto Zé....E saudades da infancia hein...

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[silver] "Que os pensamentos tornem-se a expressão do corpo"