Não é a roupa, a cor da pele, o sotaque, o balançar do cabelo e tão pouco a formosura do quadril.
Agente ama o ser, seja como for, apaixonar-se é momento, coisa de instante, já amar deva ser rotina, ausência, exagero, essência.
Por tempo tentei achar os motivos, saber ao menos o sentido, mas não há jeito, não há forma ou receita.
Fitei meus olhos nos notórios defeitos, e o efeito foi contrario a razão, o “amar” predominou, vai ver é por essas, essas mesmo que não deixamos o desapego ter vigor, tão pouco se impor.
Tenho algumas milhares de razões, mas que se dane a razão, se esta não esta em fiel comunhão com o amor sentido, peço que desconsidere os “palavrão”, a oração, o cabelo despenteado, o português norteado, o andar desajeitado e o sono sem fim, vá perdoando desde já.
Porque foi neste tal “amor”, que encontrei a perfeição.
Um instante qualquer, tudo por causa de uma cintura, por causa de um olhar.
poetico e realista um pouco pessimist talvez mas gostei assim mesmo
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